Rumo ao Atacama! Parte I

Caminho a ser percorrido:

Planejar a viagem é fundamental, levar mapa, GPS também são totalmennte cabiveis, pois irá dar a orientação básica em uma viagem. Dois conselhos basicos: 1º Escolher um bom companheiro de viagem 2º Não viajar em mais de 4 motociclistas, pois atrabalha o aproveitamento e o ritmo da viagem.

Bom vamos a viagem:

1º dia: Saimos de São Paulo capital rumo a Foz do Iguaçu e cumprimos 1.052 kms no dia, com saída as 5 da manhã e chegada as 5 da tarde. Logo na entrada da cidade já haviam várias pessoas indicando vário hoteis, a cidade é muito bem estruturada para o turismo, proporcionando uma variedade de hoteis para todos os gostos. Bares, restaurantes e casas noturnas de todos os tipos.

2º dia: No segundo dia saimos de Foz rumo a Corrientes na Argentina. Foram 624 km. Ainda em Foz, fizemos o cambio de Real para Peso Argentino que é extremamente importante, pois a maioria dos postos de gasolina e locais para comer na argentina não aceitam cartão de crédito. Levar somente dólar é opcional. A gasolina realmente é muito boa, fazem as motos terem melhor performace e rendimento por litro. Se vc for entrar com RG se prepare para pegar uma fila de liberação na Aduana, minha sugestão e levar o passaporte, tudo será mais simples.

Para passar pela Argentina é necessário que se informe em detalhe quando falamos de documentação, pois em todas, é eu disse TODAS as cidades Argentinas há comandos na entrada e sáida das mesmas e vc é obrigado a parar, aí sempre vem as perguntas:

Guardinha (G): Hola, donde son?

Brazucas(B): Brasil

G: Para donde van?

B: Dica” sempre a cidade de destino é a  do dia” pq eles sempre querem “plata”, grana, tutu, e se falarmos que vamos dar a volta toda acham que temos “mucha plata”.

G: O que hacen en Brasil?

B:Dica “falem sempre o mais simples possivel, pois eles sempre vão achar que temos “mucha plata”, profissões genéricas são mais faceis de serem interpretadas, tais como, comerciante, vendedor sempre simplificando. A partir dessas dicas tudo vira checagem de documentação.

Nesse segundo dia aprendemos como se portar na Argentina e dessa forma a viagem ficou mais tranquila. Quando chegamos em Corriente depois de muita reta, arrumamos um hotelzinho no centro que nos proporcionou estadia simples pois o interior da Argentina esta “gebrado” (quebrado) como eu e meu companheiro Marcelo Pro ( vindo de provocador) concluimos. Em Corrientes vc terá duas opções para chegar ao Deserto do Atacama. Quando chegar em Resistencia vc poderá seguir por cima sentido “Pampa del Inferno” com calor de 50º e uma reta infernal como o nome do lugar ou seguir até Cordobá para entrar ao Chile por Santiago, optamos pelo segundo.

3º dia: De Corriente há Córdoba são aproximadamente 880 km de muita reta. Talvez o dia mais dificil, pois pegamos muito sol com paradas a cada 150 km, além de momentos de muita chuva e vento, deixando a viagem bem cansativa. Em uma dessas paradas, encontramos esse moto clube argentino que no indicou um encontro local, porem optamos por seguir viagem.

Ao chegar em Córdoba depois de quase 12 horas pilotando, chegamos no que seria o pior dias devido ao clima. Cansados não escolhemos nenhum hotel e por esse stress todo, caimos no pior hotel, pior restaurente kkkkkkkkkk noite longa.

4ºdia: De Córdoba a San Juan foram aproximadamente 542 km sem muitas novidades, porem já com de custume encontramos lugares pouco conhecidos pelos Brazucas, um grande rio de desague, onde quando há degelo a água transforma aquele local em um grande Rio, como o próprio nome já diz.

5ºDia: Partimos de San Juan a Uspallata, Mendoza, porem com um desafio muito maior, percorrer aproximadamente 300 km em estrada de rípio, e aí fomos nós!! Saimos de San Juan com a informação que a estrada que dava acesso a estrada de rípio estava alagada, pois havia chovido muito, porem como todo paulistano, estamos acostumados a alagamento e decidimos seguir. Dia de sucesso total, colocamos as motocas na estrada de rípio e vamos testar a capacidade delas e sem muitas surpresas, somente lindas paisagens e estrada extremamente sinaliza, é gente, estrada de rípio na argentina tem sinalização, chegamos a Uspallata. Como toda parada que fizemos para abastecimento, comemos sempre o simples, isso se resume a sanduba de JAMON con QESO, o JAMON CRUDO con QESO. e nos instalamos em um hotelzinho do mesmo padrão de sempre (BSP) Barato sem pensar!!

A história continuará já já!!!